1000 MULHERES PELA PAZ CHEGA A ARACAJU

Será no dia 29 de agosto, a partir das 19h, na Galeria Jenner Augusto (Sociedade Semear), a abertura da exposição 1000 MULHERES PELA PAZ AO REDOR DO MUNDO,  com a apresentação de imagens de mulheres indicadas ao Prêmio Nobel da paz 2005 que, em 150 países, representavam as lutas contra a violência e a discriminação, contra a opressão e a miséria, em inúmeros espaços e frentes. No Brasil foram selecionadas 52 mulheres que terão suas histórias contadas publicação Brasileiras Guerreiras da Paz, cujo relançamento acontecerá, também, no dia 29.

Além disso, acontecerá, na mesma noite, o painel temático

"Mulheres e Homens pela Paz e contra a Violência Doméstica" sobre a importância de se dar visibilidade ao trabalho das mulheres e os novos desafios de trabalhar a questão da violência doméstica reunindo mulheres e homens. O painel contará com a presença de autoridades e lideranças locais, além de mulheres da paz da região.

A exposição já passou por Brasília, Santo André, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Macapá. Depois de Aracaju, a iniciativa segue para Cuiabá.

O evento é uma realização da Associação Mulheres pela Paz, que tem à frente Clara Charf (viúva do guerrilheiro Carlos Marighella) e dirigida por Vera Vieira e conta com o patrocínio da Petrobras, com o apoio da Associação Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo (Suíça), EED (Alemanha), Fundação Avina, Instituto Avon, Vital Voices, NNEDV, e Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal. A imprescindível parceria local é do Governo do Estado de Sergipe, Sociedade Semear, Revida, Omin e Care.

HISTÓRICO

Para o Prêmio Nobel da Paz 2005, a associação suíça Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo, com o apoio da Unesco, propôs a indicação de 1000 mulheres que, em 150 países, representavam as lutas contra a violência e a discriminação, contra a opressão e a miséria, em inúmeros espaços e frentes.

O Comitê do Prêmio Nobel 2005 não premiou o coletivo das mulheres, mas a articulação internacional que levou à seleção dos 1000 nomes mobilizou diferentes campos da sociedade, revelando a garra e a diversidade da atuação das indicadas, apesar dos múltiplos empecilhos que encontram no seu dia-a-dia.

Agora, seus rostos estarão fixados nas imagens da Exposição Fotográfica 1000 Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo, num convite à continuidade e ao aprofundamento da ação das mulheres e de toda a sociedade na promoção da paz, dos direitos humanos, da justiça e da segurança.

No Brasil, a coordenação do processo de mobilização e seleção teve à frente Clara Charf, ativista e militante dos direitos das mulheres de longa e reconhecida história, com o apoio de várias representações do movimento de Mulheres, feminista, popular, sindical e da academia. Mais de 300 mulheres foram indicadas por pessoas e organizações do País. Em uma difícil tarefa, a Comissão de Seleção chegou a 52 nomes, notáveis pelas suas lutas e trabalhos nos quilombos, nas aldeias, no campo, em vilarejos, cidades, megalópoles.

Ao difundir as imagens dessas mulheres, a Exposição quer deixá-las fixadas não apenas como ?memória?, mas como estímulo, efeito multiplicador do que já se fez e do muito que se há de fazer em todo o mundo, por essas e por milhões de tantas outras mulheres que lutam pela paz, cujo exercício se dá no cotidiano.

ASSOCIAÇÃO MULHERES PELA PAZ

A Associação Mulheres pela Paz é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que objetiva fortalecer e divulgar a cultura da paz, por meio do desenvolvimento da igualdade de gênero, da cidadania e dos direitos humanos. Sua missão é pôr em rede ações de mulheres que acreditam que o exercício da paz se dá no cotidiano. Como princípio fundamental, a Associação Mulheres pela Paz não discrimina nenhuma pessoa por motivos de gênero, raça, classe social, idade, religião, opção sexual, preferência político-partidária.

Mais informações sobre a Associação podem ser obtidas no www.mulherespaz.gov.br

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