O CENTENÁRIO DE UMA BELA ALMA

Há pessoas que nascem simplesmente para povoar o planeta, outras, para preencher os corações amigos. Nesta segunda posição da tese e primeira na escala de importância está a amiga de todos nós, Cybelle Pacheco. Parece que o calendário não rodou para ela, sempre cheia de vida, de sentimentos nobres romântica, com um coração adolescente que acredita na força do amor, do belo, da poesia da vida. É um caso de estudo profundo para quem busca um exemplo de pessoa maravilhosa. O que fez um coração centenário não perder a pureza diante das intempéries da vida? Vamos tentar compreender e explicar esse belo fenômeno da vida.

Seu nome é de origem grega, que significa “grande mãe dos deuses”. Aí nasce a ponta do fio de ouro que nos levará a traduzir a personalidade dessa grande mulher. Se ela traz a força da grande mãe dos deuses, traz, obviamente, o coração materno da verdadeira e protetora amizade. E ela é assim! Assim é a verdadeira amizade feminina, maternal!



Mas o nome da grande mãe dos deuses veio na nossa querida analisada de forma afrancesada: trocou a letra I por Y e o L foi dobrado, ganhando a sofisticação que também foi implantada na sua personalidade. Todos sabem como ela é sofisticada, elegante, de bons modos e costumes, herança da França da Belle Époque. Mas isto não lhe roubou a simplicidade, tão nobre.

O ano 1912 foi sereno para o mundo, nenhum acontecimento trágico. Foi um ano de maresia, paz e tranquildade, refletindo na personalidade de Cybelle.

Oito de março, instituído Dia Internacional da Mulher, passou a ser comemorado quando Cybelle tinha 5 anos de idade. Aparentemente seu dia e mês de nascimento, nada tenham a ver com o dia máximo da mulher no mundo, mas sua personalidade forte e guerreira, mas dengosa, marcou uma época.

No mesmo dia e mês, um ano antes de Cybelle aportar na Terra, no Brasil, no nordeste, na Bahia, aportou Maria Bonita, “mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor”. Ah, assim ela foi para o seu Emílio, sua alma-gêmea que sonhava e realizava todos os seus desejos e dengos; juntos fizeram uma prole onde o amor e a dignidade são pontos altos na escala de valores. Gente, será que ser dengosa é a receita da longevidade? O pai, Vicente, e o marido, Emilio, sempre se desdobravam em dengos para Cybelle.

Passando a régua e encerrando a análise da personalidade de Cybelle e suas influências na sua formação, chegamos à conclusão de que o nome, o tempo e o Amor são os grandes responsáveis por fazer essa mulher maravilhosa, que Deus tem dado vida longa para nos presentear com sua presença entre nós.

Cybelle, feliz centenário de seu amor, alegria, elegância e dengo! Este último item nunca há de lhe faltar! É a nossa retribuição pela sua doce presença em nossas vidas.

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