AEDES AEGYPTI AFASTANDO TURISTAS DO BRASIL

A proliferação do Zika vírus pelo mundo já é uma realidade que tem deixado em estado de alerta as principais autoridades sanitárias do planeta, como a OMS - Organização Mundial de Saúde e a OPAS - Organização Pan-americana da Saúde. O assunto tem sido manchete nos principais jornais do mundo. 

Com base no Brasil, a doença está se espalhando para outras regiões tropicais e subtropicais propícias para o desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti, vetor do Zika, da Chikungunya e da Dengue. Nestes países, a maior parte da população não tem imunidade ao vírus, o que contribui ainda mais para a epidemia.

A tendência, segundo especialistas, é que

tal epidemia continue se alastrando e se torne endêmica (recorrente em períodos do ano) em alguns países como o Brasil.

A maior preocupação em relação ao Zika é o fato de a doença estar relacionada à má-formação de bebês, que podem nascer com Microcefalia por causa do contato do vírus com o feto. 

Não se sabe a exata atuação do Zika no corpo humano e em que momento ocorre a infecção do feto, mas, tanto o governo brasileiro, quanto a OMS confirmaram a relação entre a Microcefalia e o Zika.

A OPAS, representante da OMS para a América Latina, até fez a recomendação para que as gestantes sejam especialmente cuidadosas antes de viagens para regiões afetadas pelo vírus e consultem um médico para receber as devidas orientações.

No Brasil, são pelo menos 3.893 os casos de bebês que nasceram com a má-formação, segundo o Ministério da Saúde. O Zika já é encontrado em 21 países da América Latina. E já está se multiplicando pela costa leste e região central dos Estados Unidos. 

Os únicos países dessas regiões que estão imunes ao vírus são o Chile e o Canadá, onde não há a presença de Aedes Aegypti, por causa do inverno prolongado e das baixas temperaturas.

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